terça-feira, 6 de setembro de 2011

Terreno armadilhado

Com o Leiria é um jogo-armadilha para o Porto. É fora de contexto, num estádio esquisito, contra uma equipa com muitos jogadores novos, que tanto pode dar numa salganhada total como, pelo factor excitação, numa exibição excepcional – literalmente excepcional: muitos jogadores (brasileiros) nunca jogaram contra o Porto e desconhecem o seu valor, mas não o seu estatuto. Pode muito bem dar num daqueles casos tipo «surpresa da Taça», em que uma equipa menor acaba por se superar frente a um grande. Para o Leiria, com 0 pontos, vai ser o jogo do ano.



O Porto vai jogar apenas com um reforço no onze em relação à época anterior – Kléber. É uma vantagem. Mas Álvaro Pereira faz o seu primeiro jogo da época, tal como James, e Hulk joga com 45 minutos nas pernas e uma viagem de avião da véspera. Varela está em baixo de forma e Otamendí e Guarín não jogam. Moutinho fez o jogo inteiro por Portugal na sexta-feira – o que, neste caso, pode ser bom.



Também é uma oportunidade para alguns jogadores do Porto «entrarem» em competição: Palito, Defour, Cebola.

O Porto precisa de começar a criar momento. Geralmente é por esta altura, à 3.ª/4.ª jornada. Tem dois jogos fora para ganhar antes de chegar a um Porto-Benfica que ganha, cada vez mais, contornos de jogo-pivô para a carreira das duas equipas.



O Benfica recebe um Guimarães reformulado. 4-1 fora esvaziou, consideravelmente, o efeito da chicotada psicológica. Mas o Guimarães vai jogar melhor fora do que em casa, por causa da pressão.



Novamente, é um jogo armadilhado, com o Manchester a jogar na Luz quatro dias depois.

Jesus, a ser atrevido, dava a lateral-esquerda a Capdevilla, numa jogada motivacional.



Quando as coisas correm bem, os suplentes jogam bem, marcando um deles dois golos que não valem nada mas moralizam. O lesionados recuperam a tempo. Os internacionais não vão jogar à Índia na semana de campeonato.

Sem comentários:

Enviar um comentário